segunda-feira, novembro 28, 2005

Que fazer...

...quando morremos de saudades de alguém?
...quando em todo lado procuramos um sinal daquela pessoa?
...quando as lágrimas caem em cada recordação?
...quando o coração aperta tanto que até custa respirar?
(autor desconhecido)

1 comentário:

Anónimo disse...

Hoje a ira provocada pelas injustiças sociais invadiu-me a alma. De tal modo, que uma lágrima de impotência sobre tudo isto, levou-me de volta ao negro que já à muito não me atropelava, assim como um pelotão que entrava na praia da Normandia e era espezinhado pelas projécteis dos soldados nazis.
Um pais, um continente, um planeta em colapso e eu no carro, como um robô, que se pára é posto de lado como numa fábrica de automóveis. Sem arranjo é sem utilidade, lixo!
Noticias, telejornais, caos e desordem, ricos a alimentarem-se da humildade dos pobres, carnificina humanamente animal, volta ao mundo em 30 minutos num pesadelo de insónia e um sonho de acreditar que todos somos um, um paraíso que está a ser destruído pelo bolor demais acumulado!
Minha alma chora numa tela branca de morte, que se expande para uma realidade sombria. Uma escuridão por vezes diluída numa luz que é provocada pela alegria de estar vivo. Eu acredito que nossa vida neste estranho mundo, pode ser uma tela bem alegre, basta nós fazermos uma mistura de cores enquanto visionamos a quantidade de coisas bonitas que fazem, o que chamamos, planeta terra.
As tristezas não são enviadas para nos destruir, mas sim para destruirmo-las. Temos esse poder e direito. Com que armas? Hoje a minha, foi a lembrança de ter a possibilidade de voltar a falar com uma pessoa.
É completamente estranho, à muito que sinto um nó na garganta que se instalou em mim, provoca-me uma sensação de tremor e minha alma chora de alegria, estou vivo.