Para todos tens carinhos,
A ninguém mostras rigor!
Que rosa és tu sem espinhos?
Ai, que não te entendo, flor!
Se a borboleta vaidosa
A desdém te vai beijar,
O mais que lhe fazes, rosa,
É sorrir e é corar.
E quando a sonsa da abelha,
Tão modesta em seu zumbir,
Te diz: “Ó rosa vermelha,
Bem me podes acudir:
Deixa do cálix divino
Uma gota só libar...
Deixa, é néctar peregrino,
Mel que eu não sei fabricar...”
Tu de lástima rendida,
De maldita compaixão,
Tu à súplica atrevida
Sabes tu dizer que não?
Tanta lástima e carinhos,
Tanto dó, nenhum rigor!
És rosa e não tens espinhos!
Ai!, que não te entendo, flor.
(Almeida Garrett)
6 comentários:
muito girooo :D
Beijinhos
Bom fim semana
Eu adoro rosas, pricipalmente rosas pretas...
bjo
Rosa, uma flor tão singela, prova de romantismo, parece-me bem, bjs
Ana,
Muito bonito este poema que aqui partilhas connosco.
Bjo.
Espectaculo,,,, e brilhantemente ilustrado,,, definitivamente tu és uma chavla com muito bom gosto,,, parabéns!!!!
Já agora,,,, gostaria de saber a tua opinião sobre,,,, qual é p ti o “Homem Ideal”???? Tudo em,,, http://sexohumorprazer.blogspot.com/ ,,,, beijocas agradecidas!!! HCL
As rosas são como as vidas, sem espinhos não fazem realmente sentido.
Beijinho
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