segunda-feira, agosto 18, 2008

O Cego e o Publicitário

Havia um cego sentado numa calçada em Paris, com um boné a seus pés e um pedaço de madeira escrito com giz branco:


“Por favor, ajude-me, sou cego”

Um publicitário, da área de criação; que passava em frente a ele parou e viu umas poucas moedas no boné.
Sem pedir licença, pegou o cartaz, virou-o, pegou o giz e escreveu outro anúncio.
Voltou a colocar o pedaço de madeira aos pés do cego e foi embora.
Ao cair da tarde, o publicitário voltou a passar em frente ao cego que pedia esmola.
Seu boné, agora, estava cheio de notas e moedas.
O cego reconheceu as pisadas do publicitário e lhe perguntou se havia sido ele quem reescrevera o cartaz, sobretudo querendo saber o que ele havia escrito.
O publicitário respondeu:
“Nada que não esteja de acordo com o seu anúncio, mas com outras palavras”.
E, sorrindo, continuou o seu caminho.
O cego nunca soube o que estava escrito, mas seu novo cartaz dizia:

“Hoje é primavera em Paris,
e eu ... não posso vê-la”

É sempre bom mudarmos de estratégia quando nada nos acontece.

8 comentários:

Ana GG disse...

É curioso mas essa é a história de uma curta metragem que participou no festival de cannes deste ano!!!???
Este é o link:
http://en.zappinternet.com/video/nilSqaMboM/HISTORIA-DE-UN-LETRERO-THE-STORY-OF-A-SIGN

Dá uma vista de olhos, é fabuloso!

White_Fox disse...

Ah ah ah! Tem piada que estou no curso de publicidade e marketing e lembro-me perfeitamente que na primeira aula de publicidade foi essa a história que o nosso professor nos contou!
bjs

Å®t Øf £övë disse...

Ana,
Como tu bem sabes, o marketing tem um poder enorme, e esta história retrata bem isso.
Bjo.

aorta disse...

Ora nem mais. Mudar muitas vezes é a chave do sucesso.

alfabeta disse...

Boa estratégia e bem mais sensível para quem passa! :))))

Sorrisos em Alta disse...

Por acaso estás-nos a chamar ceguinhos????
;o)

Maria Manuela disse...

Está fantástico... Não conhecia!!!

Não há como apelar aos sentimentos para pôr as pessoas a dar ou a comprar...

:)

Anónimo disse...

Bela história