quinta-feira, abril 27, 2006

Os homens são mulheres avariadas

O que os cientistas descobriram agora é que o cromossoma Y é uma versão degradada, estragada e avariada do cromossoma X. Há umas semanas, uma discreta notícia publicada na inofensiva secção de curiosidades bizarras de uma revista abriu-me os olhos para uma incrível revelação que deveria ter feito a Humanidade parar, para além de, num mundo justo, valer aos autores da descoberta o Prémio Nobel. A revelação afectou-me de tal maneira que já dissertei sobre ela na rádio, já desenhei um cartoon sobre o inquietante assunto e quando me contactaram da Activa, convidando-me a escrever um artigo, achei que fazia todo o sentido falar sobre isto numa revista feminina. A verdade é que, perante a revelação de que vos falo, nem sequer a expressão "revista feminina" por oposição a "revista masculina" faz sentido. A verdade é que nós, homens, somos no fim de contas, mulheres avariadas.
Passo a explicar. Dizia a notícia, disfarçada de inofensivo... para jantares de empresa, que cientistas chegaram à conclusão de que os homens estão muito mais sujeitos a apanhar todo o tipo de doenças do que as mulheres, uma vez que as mulheres possuem a famosa combinação de cromossomas XX, enquanto os homens possuem a não menos famosa combinação de cromossomas XY. O que os cientistas descobriram agora é que o cromossoma Y (que, no fundo, é o que faz de nós uns homens - não a tropa) é, no fim de contas, uma versão degradada, estragada e variada do cromossoma X. E que o equilíbrio que as mulheres têm com a dupla XX os homens não têm com o deprimente XY, daí as doenças e o facto de morrermos mais cedo do que elas. O que está aqui a ser dito é que a norma seria o XX. A Humanidade deveria ser toda XX. Calhou, no entanto, a algumas criaturas à face deste planeta a infelicidade de ter a combinação não de dois X mas de um X e um Y, essa versão arruinada do X. Aliás, basta olhar para as letras: o que é o Y, senão um X a quem caiu uma das pernas e que tem que se equilibrar precariamente, qual Saci Pererê, num único e frágil suporte?
Para quem ainda não percebeu - e eu ainda não fui suficientemente claro porque estou meio em negação -, o que este estudo nos está a dizer é que era suposto existirem apenas mulheres no mundo. Por um azar, uma corrente de ar, qualquer coisa que correu mal na Criação, um cromossoma X estragou-se. E aparecemos nós: esta anomalia a que se convencionou chamar "homem".
Tenho tonturas ao pensar nisto. Ao pensar que sou uma anomalia. Isto põe em causa séculos e séculos de conceitos que tínhamos como certos. A ideia que somos o sexo forte. A importância que damos ao nosso pénis. Sendo que somos uma anomalia, à luz destas novas descobertas, a importância do nosso pénis é a mesma de uma borbulha ou de um furúnculo, uma vez que, tudo indica, era suposto termos uma vagina.
Isto é uma situação profundamente dramática, pelo que quero apelar às mulheres de Portugal que, perante a bombástica revelação, não a usem contra nós, evitando assim expressões tais como:
" Estás a ver?", "Ora toma!" ou "E agora, quem é o sexo forte?".
Mais do que nunca, precisamos de carinho e compreensão. Contamos convosco! Pronto. Está escrita toda a parte do artigo que é para ser lida pelas mulheres, público-alvo desta revista. Obrigado pela vossa atenção e passem à frente: há muito bom artigo, nas próximas páginas, à vossa espera, sobre hidratação da pele e dietas. O que se segue é só para os homens. Vão em frente, mulheres. Estejam à vontade. Obrigadíssimo. Até um dia destes.
Tchau. Boa viagem.

Para os gajos:
Malta, isto não são más notícias. Já se aperceberam bem do potencial
desta coisa em termos de auto-vitimização? É lindo! "Não grites comigo, sou uma anomalia". Estamos safos por uns tempos. Acho eu.

Nuno Markl - criativo, in "ACTIVA" nº 175, Junho 2005

domingo, abril 23, 2006

Triste vida?!

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quarta-feira, abril 19, 2006

A Magia das Velas

Uma vela acesa não serve só para iluminar...

Desde tempos ancestrais e até aos dias de hoje, são instrumentos simbólicos para direccionar as nossas preces e pensamentos, ligando-os ao plano espiritual.
O fogo é o Elemento por excelência do plano mental e da actividade. O acto de acender uma vela é um ritual simbólico de ligação dos nossos pensamentos e desejos ao mundo espiritual. É uma espécie de veículo de comunicação que nos conduz a uma plano mais elevado da nossa existência.
Aliás, são múltiplas das religiões e crenças que utilizam as velas para ligações ritualísticas com a espiritualidade. O incenso é também muitas vezes usado, pois ajuda a recriar um ambiente de paz, relaxamento e de elevação espiritual.
Em casa, podemos e devemos servir-nos das velas. Ajudam-nos a relaxar e a harmonizar as energias no nosso lar. E podem ser utilizadas em forma de prece para atender aos nossos pedidos, para suavizarem as nossas emoções e para nos proporcionarem harmonia e bem-estar.

A importância das Cores

Vela Branca - Ideal para auxílio de carácter familiar. Ajuda a criar paz, harmonia, e equilíbrio dentro do lar, afastando os maus fluidos.
Vela Vermelha - Quando o tipo de auxílio estiver relacionado com o plano jurídico. Proporciona força, coragem e dinamismo.
Vela Amarela - Ideal para problemas relacionados com os estudos. Estimula a inteligência, sabedoria e amplia os nossos horizontes.
Vela Cor-de-Rosa - Óptima para relacionamentos afectivos. Ideal para encontrar um parceiro, fortalecer relações e, também, para enviar boas energias a alguém.
Vela Verde - Auxilia nos problemas de saúde. Ideal para invocar a boa saúde a alguém. Estimula também a verdade e traz paz de espírito.
Vela Azul - Quando tipo de auxílio pretendido é relacionado como trabalho, dinheiro ou com a profissão. Dá força e fé para trabalhar, fazer bons negócios. Traz riqueza material.
Vela Violeta - Ideal para estimular a espiritualidade. Favorece a abertura de espírito e tem o dom de transformar as más sensações em boas sensações e tudo o que seja negativo em positivo.

As Mensagens
das Velas

Quando a vela não acende de imediato:
A divindade evocada tem dificuldade em ligar-se. O seu estado de espírito pode estar em baixo.
Quando a vela tem uma chama azulada: Excelente sinal. Anjos, fadas e outras boas entidades estão por perto.
Quando a chama é vacilante: A entidade evocada está a dizer-lhe que o seu pedido irá sofrer alterações ou mudanças.
Quando a chama parece uma espiral: Significa que o pedido está a fluir bem e está a ser atendido.
Quando o pavio é repartido em dois: O seu pedido não está a ser atendido ou que foi efectuado de forma dúbia.
Quando a ponta do pavio fica brilhante: O seu pedido está a ser atendido com êxito e trará sorte.
Quando a vela “chora” demasiado: O atendimento do seu pedido será bastante difícil.
Quando a vela se apaga: A parte do seu pedido mais difícil de concretizar será atendida, mas você terá que fazer tudo o resto para alcançar os seus ideais.
Quando sobra um pouc de pavio e muita vela por queimar: Dverá fazer o seu pedido de forma mais convincente. Acender uma vela não foi suficiente.

PS - Encontrei o artigo aqui e embora seja uma página para mulheres recomendo que também os homens a visitem...

segunda-feira, abril 17, 2006

Velhice!!!

Aos 85 anos de idade, Morris se casou com Marta, de 25. Devido ao marido tão idoso, ela decide que deverão dormir em quartos separados. Terminada a festa do casamento, cada um vai para seu quarto.
Marta se prepara para deitar, quando ouve batidas fortes na porta. As batidas insistem. Ao abrir a porta ela se depara com Morris, com seus 85 anos, pronto para a acção. Tudo corre bem e após uma relação quente e vigorosa, Morris despede-se e vai para seu quarto.
Passados alguns minutos, Marta ouve novas batidas na porta do quarto... É Morris, novamente pronto para a acção. Ela se surpreende, mas deixa-o entrar. Terminada a relação, Morris beija-a carinhoso e despede-se, indo para seu quarto.Marta se prepara para dormir novamente, quando escuta fortes batidas na porta. Espantada, Marta abre e se depara com Morris, mais do que pronto para a acção, com aspecto vigoroso e renovado.
Ela diz:
- Estou impressionada que em sua idade possa repetir a relação com esta frequência. Já estive com homens com um terço de sua idade e eles se contentavam apenas com uma vez. Você, Morris, é um grande amante!
Desconcertado, ele pergunta:
- Eu já estive aqui antes?

Moral da história:
A velhice não deve assustar, pois o Alzheimer tem suas vantagens!!!

sexta-feira, abril 14, 2006

Preocurar

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terça-feira, abril 11, 2006

Obrigações

A tua única obrigação durante toda a tua existência, é seres verdadeiro para contigo próprio.
(Richard Bach)

Porque vivemos então enganados??? E pensamos que temos muitas mais!

sexta-feira, abril 07, 2006

Link

Passem por aqui e vejam até onde pode chegar a tecnologia quando aliada à imaginação!!!

terça-feira, abril 04, 2006

Diz-me o que vestes, dirte-ei quem és...

Os psiquiatras dizem:
A roupa é o espelho da nossa personalidade profunda, o barómetro dos nossos desejos. Este artigo vai pô-la a nu.

De ponto em branco
Num bom tailleur vintage, qualquer mulher sente-se jovem e bela. O estilo está cristalizado numa época e recorda um período faustoso da sua vida.
A análise: “O vestuário, porque nos cobre, ajuda a lutar contra a decadência do corpo e a alcançar um certo domínio no momento do envelhecimento. Estar sempre impecável é uma maneira de desafiar o tempo, como se ele não exercesse nenhuma acção.”

No último grito da moda

Não há dúvida: você é a melhor. Virtuosa do hype, fashion victim, detecta, antes das outras, a saia ou o blusão que vai fazer furor esta estação. Perfeccionista, trabalha o look como uma actuação, lê revistas de moda, passa as lojas a pente fino...
A análise: “Aspirar constantemente à vanguarda denota um forte desejo de rivalizar com as outras mulheres e, consequentemente, com a mãe. É uma questão edipiana. É, também, sinal de falta de autoconfiança. Sem toilette, esta mulher não se sente amada nem desejada. É ansiosa, mas também exprime uma grande criatividade. No fundo, é uma jogadora, uma audaciosa.”

A tendência para mudar o visual do outro
É incrível como uma mulheer pode transformar a imagem do homem que ama. Entre outras coisas, ensinou-o a cuidar da aparência. E ainda bem, porque não se suporta o desleixo.

A análise: “Uma preocupação tão grande com a aparência do outro mostra que o vê como um objecto narcísico, um prolongamento de si. Está muito atenta ao olhar dos outros e, no fundo, tem pouca autoconfiança. Não quer deixar transparecer nenhuma falha – sinal de que não aceita as suas fraquezas. Esta tensão permanente com uma auto-imagem idealizada está frequentemente ligada aos pais.
Em criança, deve ter sentido que esperavam dela algo de grandioso. Hoje, reproduz essa relação com o parceiro, através do vestuário. Desde que não seja tirânico, este ideal pode também constituir um poderoso motor que ajuda a crescer, alimenta a ambição e puxa o outro para cima.”

O chique clássico
Vestir-se respeitando a tradição, como a mãe. Preferir camisas brancas, impecavelmente engomadas, e materiais nobres, como a caxemira.
A análise: “Para esta mulher, o vestuário é um uniforme, umhábito social que mostra a pertença a um meio.
Não diz quem ela é, mas de onde vem. Indica uma personalidade que mascara a singularidade e controla as pulsões, mas encontrar um estilo próprio também pode ser o resultado de um bom autoconhecimento e de uma certa plenitude de desenvolvimento.
Depois de experimentarmos vários visuais, estabilizamos naquele que nos espelha, o que é sinal de maturidade e de uma personalidade apaziguada.”

Só preto

Com o preto, é simples: serve para todas as ocasiões e, além disso, evitam-se eventuais faltas de gosto.
A análise: “Todos temos nos nossos roupeiros peças básicas de cor escura. É uma maneira, através do vestuário, de ter um joker, de se conceder uma pausa. Extinguem-se as paixões, recua-se para uma posição de observador. Está-se menos com os outros que connosco próprios. No preto existe também uma relação com a ausência: é o corpo que está escondido. Além disso, as empregadas das lojas costumam dizer que o preto emagrece. O preto é também deliberadamente enigmático, uma enorme tela sobre a qual os outros projectam os seus desejos. Esta escolha de uma não-cor pode exprimir igualmente revolta, melancolia ou ascetismo. Expressa uma faceta um pouco teatral e mascara frequentemente alguma coisa de nós: cria-se uma personagem atrás da qual nos escondemos.”

Louca por acessórios

O roupeiro é a gruta do tesouro: sapatos de salto alto, botas, sandálias, carteiras de mão e à tiracolo... O pior é que nunca são suficientes.
A análise: “Os acessórios são aquele pequenino acrescento, aquele objecto destacável do corpo que simboliza, no inconsciente, o pénis. Através das inúmeras carteiras e sapatos, esta mulher exprime um desejo de omnipotência. É muitas vezes uma conquistadora, simultaneamente feminina e masculina, com uma relação muito assertiva com o poder.”

Encontei este artigo na revista Máxima e achei-o super curioso, por isso resolvi deixá-lo aqui!!

segunda-feira, abril 03, 2006

De volta...

Prometo que amanhã (hoje, dependendo das perspectivas) volto aos comentários e coloco aqui um post mais "decente"! É que agora já não estou com coragem para tal, estou demasiado cansada!!!
Até lá, desejo-vos um bom dia e uma boa semana!